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Que espécie é esta: aranha do género Araniella

22.09.2021

A leitora Cristina Costa fotografou esta aranha a 3 de Agosto nas Grutas de Alvados e quis saber qual a espécie. Luís Crespo responde.

“Estacionei nas Grutas de Alvados e quando cheguei estava esta aranha no meu carro. É bonita, gostava de saber mais sobre ela”, escreveu a leitora à Wilder. 

Trata-se de uma aranha do género Araniella.

Espécie identificada por: Luís Crespo, investigador da Universidade de Barcelona.

“Esta é uma aranha do género Araniella, da família Araneidae. Não é normal estar dentro de grutas, imagino que seja numa zona de entrada, com luz”, disse Luís Crespo.

Entre as aranhas do “Que Espécie é Esta?” estão algumas deste mesmo género, como a aranha tecedeira-melancia.

As aranhas do género Araniella, do qual se conhecem pelo menos 12 espécies, são tecedeiras de teias e foram descritas pela primeira vez para a Ciência em 1942 por R. V. Chamberlin e por Wilton Ivie.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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