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Apresentamos-lhe o coro das aves ao amanhecer

09.08.2015

É antes do nascer do Sol que as aves têm os campos e as cidades só para elas. Os seus cantos ao amanhecer são um dos maiores espectáculos do mundo natural.

Estes sons que está a ouvir foram captados às seis da manhã. São chapins-carvoeiros, pardais, chamarizes, estorninhos-pretos e melros. Estão a sinalizar o seu território para o novo dia que começa. Se não o fizerem, outras aves poderão ocupá-los.

Esta é uma das melhores alturas do dia para ouvir aves, especialmente no Verão e na Primavera. Empoleiradas em ramos, em voo ou à procura de alimento entre as ervas, as aves aproveitam o silêncio das cidades para se fazerem ouvir sem gastarem tanta energia.

As aves mais madrugadoras são os melros, os piscos-de-peito-ruivo, as toutinegras ou as carriças. São das primeiras aves a acordar, quando da escuridão da noite começa a surgir uma claridade ténue. Um pouco mais tarde, juntam-se os pintassilgos, tentilhões e chamarizes. E aos primeiros raios de Sol, chegam as andorinhas e andorinhões a voar, velozes, em acrobacias à caça de insectos, por entre as árvores e prédios.

 

[divider type=”thin”]As imagens por detrás dos sons.

Parque Tejo, Lisboa. 06h30.

 

 

Se quiser ouvir estes coros matinais, procure locais com árvores frondosas e arbustos. Na véspera, visite o espaço e perceba que tipo de aves ocorrem na zona. E depois, é chegar antes do nascer do Sol e apreciar este “concerto” natural. Para saber mais sobre estes coros matinais, leia o artigo que escrevemos sobre o Dia Internacional do canto das aves ao amanhecer.

 

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“Sons da natureza na cidade”

Esta é uma série de cinco episódios inspirados nos sons e nas histórias fascinantes da natureza nas cidades. Cada episódio de 60 segundos é dedicado a um animal que facilmente poderá ouvir no seu dia-a-dia.

Trabalhando com Daniel Pinheiro, realizador de documentários de vida selvagem e especialista em captação de sons da natureza, e com peritos no mundo natural, esta série foi escrita e produzida pela revista Wilder e pela Rádio Renascença.

Oiça aqui a rã-verde na cidade, o primeiro de cinco episódios.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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