Descubra as fotografias que venceram na categoria Natureza a edição de 2019 do maior concurso de fotojornalismo do mundo, o World Press Photo.
1º lugar em Histórias: “Falcons and Arab Influence”, por Brent Stirton (Getty Images para a revista National Geographic)
História: A falcoaria, prática milenar, está a viver um revivalismo internacional, especialmente como resultado dos esforços do mundo árabe. Os falcões criados em cativeiro ajudaram a diminuir o comércio de aves selvagens capturadas na natureza, incluindo várias espécies listadas como ameaçadas. Mas alguns falcões continuam a estar em risco por causa da captura e de outras ameaças humanas, como a electrocussão em linhas eléctricas, a degradação do seu habitat e a utilização de agroquímicos.
2º lugar em Histórias: “Meet Bob”, por Jasper Doest
História: Bob, um flamingo das Caraíbas resgatado, vive entre os humanos na ilha Curaçao. Bob ficou gravemente ferido quando voou contra uma janela de um hotel. A veterinária Odette Doest, que gere o centro de recuperação de animais selvagens da Fundashon Dier en Onderwijs Cariben (FDOC), tomou-o aos seus cuidados. Durante a recuperação de Bob, Odette descobriu que a ave já tinha estado com humanos e que estava acostumada a pessoas. Por isso, não sobreviveria na natureza. Agora, Bob é o embaixador da FDOC e ajuda a chamar a atenção da comunidade local para a importância da conservação da vida selvagem daquela ilha.
3º lugar em Histórias: “Wild pumas of Patagonia”, por Ingo Arndt (para a revista National Geographic)
História: Os pumas vivem desde a região de Yukon, no Canadá, ao Sul dos Andes. São capazes de sobreviver numa grande variedade de habitats, desde os desertos e pradarias às florestas e montanhas com neve. Mas, normalmente, são tímidos e procuram distância dos humanos. Torres del Paine, na Patagónia chilena, terá a maior concentração de pumas do mundo.
1º lugar em fotografias singulares: “Harvesting Frog’s Legs“, por Bence Máté
História: as pernas de rãs são, frequentemente, usadas para a confecção de pratos típicos da Primavera na Roménia, quando os machos e as fêmeas se juntam para se reproduzir e pôr ovos. Muitas vezes, as pernas são cortadas enquanto o animal ainda está vivo. Uma pequena parte da população nas montanhas dos Cárpatos vive da recolha e venda de pernas de rãs na natureza. Todos os anos são vendidas pernas de rã no valor de cerca de 40 milhões de dólares (cerca de 35 milhões de euros) e vários países em todo o mundo participam neste comércio.
2º lugar em fotografias singulares: “Flamingo socks“, por Jasper Doest
História: Esta ave foi levada de avião da ilha Bonaire para Curaçao, depois de ter passado algumas semanas num centro de recuperação local. Este tipo de lesões são comuns em flamingos que vivem em cativeiro, tendo em conta que estas aves têm patas muito sensíveis. Depois de várias semanas de recuperação em Curaçao, o flamingo foi levado de volta a Bonaire. Estima-se que existam hoje cerca de 3.000 casais reprodutores de flamingos das Caraíbas em Bonaire e mais 300 em Curaçao.
3º lugar para fotografias singulares: “Glass Butterfly”, por Angel Fitor
História: A Leucothea multicornis, tal como outros ctenóforos, é um predador voraz, capaz de capturar as suas presas usando células pegajosas em vez de através de picadas. Pouco se conhece sobre a biologia destas espécies. Uma vez que são criaturas muito frágeis e que recolhem as suas membranas à mais pequena vibração, torna-se extremamente difícil estudá-las e fotografá-las.
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