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Que espécie é esta: sapo-comum

23.08.2018

O leitor José Rodrigues fotografou este anfíbio em Janeiro no Parque de Campismo de São Torpes, em Sines, e quis saber qual a espécie a que pertence. Nuno Curado dá-lhe a identificação.

 

Segundo José Rodrigues, o animal – que foi apanhado e libertado de novo – “estava dentro de uma fresta de um cepo de eucalipto apodrecido”. “Gostaria de saber de que espécie se trata.”

 

 

A espécie que observou é um sapo-comum (Bufo spinosus).

Espécie identificada por: Nuno Curado, biólogo e responsável pelo projecto Biodiversidade é mais.

Uma das melhores formas para identificar estes sapos é através da pupila, que é horizontal. Outra dica é ver se tem a íris acobreada, o que é o caso.

Os sapos-comuns existem no nosso país de Norte a Sul, em campos agrícolas, florestas, hortas e jardins. São acastanhados, com pele verrucosa e olhos grandes.

Normalmente estão mais activos à noite e reproduzem-se de Novembro a Abril, segundo o guia “Anfíbios e Répteis de Portugal”, de Ernestino Maravalhas e Albano Soares. As fêmeas põem até 8.000 ovos em cordões de cor escura.

 

[divider type=”thick”]Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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