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Lince-ibérico. Foto: Programa de Conservação Ex-Situ

Lince-ibérico encontrado morto em campo de golfe na Andaluzia

18.07.2018

Um macho de lince-ibérico, espécie Em Perigo de extinção, foi encontrado morto a 11 de Julho numa lagoa artificial de um campo de golfe de Matalascañas, na Andaluzia (Espanha), foi ontem revelado.

 

O corpo do lince foi recuperado daquele campo de golfe de Matalascañas a 11 de Julho por técnicos do programa LIFE+ Iberlince e por agentes da autoridade. O lince foi levado para o Centro de Análises e Diagnóstico da Fauna Silvestre (CAD) da Junta da Andaluzia.

A necropsia não deu resultados conclusivos sobre a causa da morte deste lince, segundo uma nota do programa Iberlince. “Estão a ser realizadas análises complementares e feita a limpeza de ossos para tentar definir a causa da morte e obter o máximo de informação possível”, de acordo com a nota.

O lince-ibérico (Lynx pardinus) é um dos felinos selvagens mais ameaçados do mundo, um dos predadores carismáticos. É uma espécie classificada desde 22 de Junho de 2015 como Em Perigo de extinção, depois de anos na categoria mais elevada atribuída pela União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN), Criticamente em Perigo.

Actualmente a população mundial de lince-ibérico está estimada em 547 animais. Destes, 448 vivem na Andaluzia.

 

[divider type=”thick”]Saiba mais.

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Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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