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Apresentamos-lhe a rã-verde

02.08.2015

A rã-verde é o anfíbio mais comum em Portugal e pode ser ouvida todo o ano, de dia e de noite. Mas é entre Maio e Julho que está mais activa.

Os machos da rã-verde utilizam cinco sons diferentes. Com estes sons, cantam para atrair as fêmeas ou para manter pequenos territórios dentro do charco. No entanto, os biólogos ainda não descobriram o que alguns destes sons querem dizer.

Apesar de serem pouco discretas no coaxar, sempre que se sentem ameaçadas as rãs ficam silenciosas, à espera que o “perigo” passe.

As rãs-verdes vivem em charcos, lagos, lagoas, ribeiros ou mesmo barragens e podem chegar até aos 10 anos de idade. Normalmente medem sete centímetros de comprimento mas as maiores rãs ultrapassam os 10 centímetros.

As rãs-verdes começam a reproduzir-se em Abril. Cada fêmea deposita entre 800 e 10.000 ovos na água. Nesta altura do ano, os charcos enchem-se de minúsculos girinos e de rãs pequenas e grandes.

São famílias inteiras a coaxar entre a vegetação aquática. Sempre atentas aos insectos que passam e que podem ser a próxima refeição.

A cor das rãs-verdes é geralmente verde, daí o nome. Mas também se podem ver rãs mais castanhas ou acinzentadas. Têm olhos grandes e muito juntos. No dorso, duas pregas laterais, castanhas ou amareladas.

Uma pista para identificar esta rã é procurar uma linha verde clara, ao longo do dorso. Se a vir, pode ter a certeza de que está a olhar para uma rã-verde.

[divider type=”thin”]As imagens por detrás dos sons.

Jardins d’Água, Parque das Nações, Lisboa. 07h00.

 

 

Se quiser encontrar rãs perto da sua casa, procure neste inventário feito pelo projecto Charcos com Vida: http://www.charcoscomvida.org/charcos-em-portugal

 

[divider type=”thin”]“Sons da natureza na cidade”

Esta é uma série de cinco episódios inspirados nos sons e nas histórias fascinantes da natureza nas cidades. Cada episódio de 60 segundos é dedicado a um animal que facilmente poderá ouvir no seu dia-a-dia.

Trabalhando com Daniel Pinheiro, realizador de documentários de vida selvagem e especialista em captação de sons da natureza, e com peritos no mundo natural, esta série foi escrita e produzida pela revista Wilder e pela Rádio Renascença.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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