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Está aberta a caça à baleia na Islândia apesar de protestos

01.07.2015

O Ministério das Pescas islandês atribuiu para este ano uma quota de 154 baleias-comuns (Balaenoptera physalus) e 229 baleias-anãs (Balaenoptera acutorostrata).

 

Dois baleeiros, “Hvalur 8” e “Hvalur 9”, saíram para o mar no domingo, confirmou o gestor da estação baleeira de Hvalfjordur, Gunnlaugur Gunnlaugsson, à agência de notícias francesa AFP, citado pelo jornal The Guardian.

A Islândia e a Noruega são os dois únicos países que desafiam abertamente a moratória de 1986 da Comissão Baleeira Internacional à caça comercial de baleias. Para este ano, o Governo islandês atribuiu uma quota de 154 baleias-comuns e 229 baleias-anãs.

No ano passado, a Islândia caçou 137 baleias-comuns e 24 baleias-anãs.

Uma petição a decorrer no site avaaz.org contra a caça à baleia na Islândia e o transporte de carne de baleia para o Japão recolheu, até quarta-feira de manhã, cerca de 835 mil assinaturas.

Por seu lado, o Japão confirmou na semana passada que pretende voltar a caçar baleias este ano, mesmo depois de a Comissão Baleeira Internacional ter emitido um aviso de que Tóquio não justificou as razões científicas para o poder fazer. A moratoria à caça comercial prevê uma excepção, para fins científicos.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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