O plano pretende reforçar as populações de lince-ibérico e saber mais sobre a evolução de uma nova doença que está a afectar as populações de coelho-bravo, explicou no Parlamento andaluz o conselheiro para o Ambiente, José Fiscal.
Segundo o responsável, uma iniciativa semelhante deveria ser criada para todo o país, a fim de ajudar e garantir a recuperação histórica do lince-ibérico (Lynx pardinus).
Fiscal salientou que a Andaluzia já tem avançado com uma série de medidas para melhorar o habitat do coelho-bravo, a principal presa do lince-ibérico, construindo refúgios, criando zonas de pastagens e soltando indivíduos vacinados em determinadas zonas.
Segundo os últimos censos ao lince-ibérico na Andaluzia, referentes a 2014, existem 327 animais na natureza; em 2002 tinham sido registados 97. Até agora, os esforços conservacionistas conseguiram a libertação na natureza de 50 linces e a criação de duas populações novas: Guarrizas (Jaén) e Guadalmellato (Córdova), ligando-as à zona de presença histórica de Andújar-Cardeña.