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Foto: Danilo Cedrone/Wiki Commons

Programa Escola Azul quer aproximar alunos portugueses aos oceanos

23.02.2018

Promover a literacia do oceano e reforçar a ligação do sector do mar às crianças e jovens é o objectivo do programa nacional Escola Azul, lançado a 20 de Fevereiro.

 

O Escola Azul está neste momento em 48 escolas espalhadas por todo o país e envolve cerca de 6.500 alunos, o resultado do ano piloto do projecto, o ano letivo 2017/18. Este projeto pretende “distinguir as escolas que trabalham o oceano e comprometê-las a participar decisivamente na formação de jovens com maior literacia do oceano”, de acordo com o site da iniciativa.

Agora, o programa quer crescer. “Queremos atingir o maior número possível de escolas”, disse a ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, aquando do lançamento do programa na Escola Básica Professor Óscar Lopes, em Matosinhos. “Não iremos conseguir todas as escolas do país porque será sempre mais fácil chegar às escolas do litoral, mas pretendemos atingir um número substancial”, acrescentou numa nota oficial.

Para se tornar Escola Azul, as instituições devem desenvolver projectos sobre o oceano, integrar alunos de diferentes idades, envolver diferentes disciplinas, responsabilizar alunos e professores e interagir com o sector do mar.

A ideia é “criar um maior envolvimento das escolas e das crianças, jovens e adolescentes em projetos ligados ao mar, sensibilizando-os para as obrigações relativamente ao mar, que tem de ser protegido, cuidado e preservado”, explicou a ministra.

O Escola Azul – com coordenação da Direção-Geral de Política do Mar e apoio científico do Ciência Viva – tem ainda o objetivo de integrar numa estratégia única os diferentes projectos e acções de literacia do oceano dirigidos à comunidade escolar. Actualmente tem mais de 30 entidades parceiras.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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