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Leopardo-da-pérsia fotografado no Jardim Zoológico de Lisboa. Foto: Joel Sartore

Joel Sartore fotografou em Portugal 12 animais para a Photo Ark

18.01.2018

A exposição mundial Photo Ark conta a partir de agora com 12 animais que Joel Sartore fotografou em Lisboa e no Porto. Pode ver seis destas imagens até 29 de Abril na Galeria da Biodiversidade no Porto.

 

Joel Sartore está a fotografar o maior número de espécies em vias de extinção que conseguir. O seu projecto Photo Ark levou-o a Portugal em Outubro do ano passado, aquando da inauguração da sua exposição na Galeria da Biodiversidade do Museu de História Natural e da Ciência da Universidade do Porto. Ali estão representadas 40 espécies ameaçadas de extinção.

 

Leopardo-da-pérsia fotografado no Jardim Zoológico de Lisboa. Foto: Joel Sartore

 

Amanhã, dia 19 de Janeiro, seis novas fotografias serão integradas nesta exposição. São imagens de leopardo-da-pérsia (Panthera pardus saxicolor), lobo-ibérico (Canis lupus signatus), girafa-de-angola (Giraffa camelopardalis angolensis), impala-de-face-negra (Aepyceros melampus petersi), lebre-ibérica (Lepus granatensis granatensis) e serpente-rei-oriental (Lampropeltis getula getula), tudo animais que Joel Sartore, da National Geographic, fotografou no Jardim Zoológico de Lisboa e no CIBIO-InBIO do Porto e que passam a fazer parte da Photo Ark, revelou um comunicado enviado à Wilder.

“Ao saber que estavam em Portugal algumas espécies que o fotógrafo Joel Sartore procurava, sempre tivemos a ambição de ter essas fotografias na exposição para o público português assumir de forma mais premente a missão deste projeto como uma missão também sua”, comentou Vera Pinto Pereira, Executive Vice-President Portugal e Espanha da National Geographic Partners.

Além das fotografias, a exposição, inaugurada a 17 de Outubro do ano passado, inclui um vídeo que mostra os bastidores da sessão de Joel Sartore em Portugal, com a logística que o fotógrafo utilizou para captar na sua lente animais tão distintos como a enorme girafa-de-angola e o leopardo-da-pérsia.

 

Girafa-de-angola, fotografada no Jardim Zoológico de Lisboa. Foto: Joel Sartore

 

Através destas imagens, os visitantes podem ficar a saber mais sobre os animais representados e olhá-los nos olhos, sabendo que são espécies únicas e que, por isso mesmo, devem ser protegidas.

O objectivo desta exposição é sensibilizar os portugueses para um problema à escala mundial: a preservação de espécies em vias de extinção.

Ao todo são 12 os animais fotografados em Portugal que integram o projeto global da Photo Ark. Joel Sartore também captou com a sua lente o Leão-africano, o Macaco-de-nariz-branco, o Caimão-anão, a Tartaruga-de-lama-de-adanson, a Gralha-preta e o Milhafre-preto, que se juntam às mais de 7.500 espécies já reunidas na maior “arca fotográfica” do mundo. A grande meta do fotógrafo são as 12.000 espécies.

 

[divider type=”thick”]Saiba mais.

A Galeria da Biodiversidade e a exposição estão abertas de Terça-feira a Domingo, entre as 10h00 e as 18h00.

Saiba aqui quais os preços dos bilhetes e outras informações.

Conheça melhor o trabalho de Joel Sartore aqui e o projecto Photo Ark.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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