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Jardim Botânico de Coimbra finalista em prémio internacional de museus

13.04.2018

O projecto FOTOSSÍNTESE – O Jardim por quem nos visita, do Jardim Botânico da Universidade de Coimbra, é um dos três finalistas dos UMAC Awards 2018, foi hoje revelado.

 

Este é um prémio internacional que celebra a dedicação, criatividade e o impacto dos museus universitários nas instituições que os albergam e na sociedade em geral. É organizado pelo UMAC, comité internacional para as coleções e museus universitários.

O vencedor destes prémios será anunciado na Assembleia Geral do UMAC, de 21 a 24 de Junho.

A Universidade de Coimbra é um dos três projectos finalistas. O projeto FOTOSSÍNTESE recolheu imagens captadas no Jardim Botânico da Universidade de Coimbra pelos seus visitantes, casualmente ou em ocasiões especiais, cruzando essas memórias pessoais com as mutações das plantas e dos espaços, ao longo das décadas.

 

 

O resultado foi uma exposição que esteve patente, entre Junho e Outubro de 2017, ao longo da Alameda Júlio Henriques, inserida no espaço natural do Jardim. Foi visitada por mais de 10.000 pessoas. O projecto inclui ainda um arquivo online de fotografias que continua a crescer. A ideia é ficar a conhecer melhor o passado deste jardim botânico e envolver a comunidade local com a Universidade.

A Universidade Livre de Bruxelas (Bélgica) é outro dos nomeados, também com uma exposição fotográfica ao ar livre. Desta vez, o tema são as interacções entre os insectos e as plantas. Ao longo de 109 fotografias, captadas por fotógrafos amadores, visitantes regulares do Jardim Botânico Jean Massart, o cidadão aprende mais sobre as relações entre insectos e plantas naquele jardim. Ali estão registadas 2.000 espécies de insectos.

O outro nomeado é um projecto da Universidade de Perm, na Rússia, que pretende chamar a atenção para as suas colecções históricas. Foi criado um Fórum na Universidade onde são organizados eventos que envolvem estudantes e professores e ainda actividades para envolver a comunidade fora do campus.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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