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Foto: Joana Bourgard

Greta Thunberg: “Temos de garantir que estamos do lado certo da História”

03.12.2019

A activista sueca chegou na manhã desta terça-feira à Doca de Santo Amaro, em Lisboa, depois de uma viagem de 21 dias a atravessar o Atlântico, desde os EUA.

“Temos todos de fazer o que pudermos para garantir que estamos do lado certo da História, porque para mudarmos tudo, precisamos de todos”, apelou Greta Thunberg, depois de deixar o catamaran de um casal australiano no qual viajou desde a Virgínia, nos EUA.

Greta Thunberg em Estocolmo, Agosto de 2018. Foto: Anders Hellberg/Wiki Commons

“Temos de trabalhar em conjunto para assegurar as condições futuras para a humanidade. Temos de lutar não só por nós próprios mas pelas nossas crianças, os nossos netos e todos os seres vivos na Terra”, apelou também a jovem de 16 anos, perante uma pequena multidão de jovens estudantes, activistas ambientais e jornalistas.

Recebida na doca pelo presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, Greta assegurou ainda que vai continuar o trabalho de alerta e de mobilização para o combate às alterações climáticas: “Eu, tal como os outros activistas ambientais, não vou parar. Vamos continuar a fazer tudo o que podemos. Continuaremos a viajar, a pressionar as pessoas no poder e a garantir que dão a mais alta prioridade a isto.”

Depois de passar cerca de 8 horas em Portugal, a activista sueca vai apanhar na noite desta terça-feira o comboio eem direcção a Madrid, para estar presente na 25ª Conferência das Nações Unidas para as Alterações Climáticas (COP25). 

A COP25 junta representantes de 200 países, vindos de todo o mundo, e tem como pano de fundo um objectivo ambicioso: reforçar as metas que tinham sido acordadas no Acordo de Paris, em 2015.

Inês Sequeira

Foi com a vontade de decifrar o que me rodeia e de “traduzir” o mundo que me formei como jornalista e que estou, desde 2022, a fazer um mestrado em Comunicação de Ciência pela Universidade Nova. Comecei a trabalhar em 1998 na secção de Economia do jornal Público, onde estive 14 anos. Fui também colaboradora do Jornal de Negócios e da Lusa. Juntamente com a Helena Geraldes e a Joana Bourgard, ajudei em 2015 a fundar a Wilder, onde finalmente me sinto como “peixe na água”. Aqui escrevo sobre plantas, animais, espécies comuns e raras, descobertas científicas, projectos de conservação, políticas ambientais e pessoas apaixonadas por natureza. Aprendo e partilho algo novo todos os dias.

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