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Foto: Norberto Esteves/Wiki Commons

5 histórias que os leitores da Wilder gostaram de ler em 2024

30.12.2024

Com o ano quase a terminar, gostávamos de partilhar algumas das nossas histórias mais populares de 2024.

Foto: Norberto Esteves/Wiki Commons

É no mês de abril que o rolieiro chega aos seus territórios de reprodução. Fique a conhecer melhor esta ave que, por estes dias, enfeita de azul algumas paisagens portuguesas.


Aspecto geral do funcho-limão (Foeniculum sanguineum). Foto: Guilherme Ramos

Intrigado pelas plantas de funcho diferentes que observava, Guilherme Ramos procurou a ajuda de botânicos e confirmou que se tratava de uma espécie nova para o país. Este funcho está a ser alvo de um desafio de ciência cidadã lançado pela Sociedade Portuguesa de Botânica.

A primeira vez que Guilherme Ramos reparou naquelas plantas de funcho, em 2019, estava na zona de Silveira, perto de Torres Vedras. Achou-as “estranhas e diferentes do funcho-comum”, contou à Wilder este estudante de 20 anos, mas como não sabia do que se tratava, não pensou mais no assunto.


A primeira fotografia conhecida de um atacador-de-poupa-amarela, captada durante a expedição. Foto: Matt Brady/The University of Texas at El Paso

Uma equipa de investigadores anunciou ter conseguido fotografar, pela primeira vez, o magnífico atacador-de-poupa-amarela, ave que já não era vista há 20 anos, na República Democrática do Congo.

O atacador-de-poupa-amarela (Prionops alberti) estava listada como “ave perdida” pela American Bird Conservancy porque já não era observada há 20 anos.


Neste artigo da série “Abra espaço para a natureza”, Carine Azevedo sugere plantas e dicas para conseguirmos melhorar solos pobres e assim fazer crescer um belo jardim.

O solo desempenha um papel importante no desenvolvimento das plantas e é um dos elementos mais importantes na concepção de um jardim. Ele é responsável por fornecer às plantas os nutrientes, a água e o suporte físico de que necessitam para crescer fortes e vigorosas. A textura, a estrutura e a composição do solo influenciam diretamente a capacidade de retenção de água e a disponibilidade de nutrientes, factores fundamentais para a saúde das plantas.

No entanto, nem todos os solos são ideais para a construção de um jardim. Um dos maiores desafios que podemos enfrentar é lidar com solos pobres, que apresentam diversas limitações ao crescimento das plantas.


Conheça a resposta de Magnus Robb, músico e ornitólogo britânico especializado na gravação do canto de aves.

Porque cantam as aves tão cedo de manhã? Aqui estão alguns dos motivos. De certeza que há muitos mais.

No fim da noite a temperatura está baixa, o ar está com pouca turbulência e as condições acústicas estão no seu melhor. O canto chega mais longe, o que facilita a marcação de território, a atração de parceiros etc. Depois quando a terra aquece, a acústica piora. Por estes motivos, poucas aves cantam a meio do dia e as que cantam são mais difíceis de ouvir.

Nas aves migratórias, há muitas espécies em que os machos chegam a Portugal antes das fêmeas. A maior parte da migração ocorre durante a noite. Quando os machos começam a cantar no escuro ou de madruga, as fêmeas podem ainda estar a chegar, a voar sob o terreno e a decidir onde parar. Podem ouvir vários machos a cantar e pousar no território do macho que canta melhor.


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Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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