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Que espécie é esta: vespa Scolia sexmaculata

17.08.2021

A leitora Sara Ferreira fotografou este insecto a 14 de Agosto em Ovar e quis saber qual a espécie a que pertence. Albano Soares responde.

“Acabei de encontrar este inseto (morto) a boiar na nossa piscina. Já excluí que seja vespa asiática e o mais parecido que encontro é a vespa mamute. No entanto, este espécime que encontrei tem a cabeça preta com umas pequenas riscas amarelas (e não toda amarela) e no corpo as manchas amarelas são 6 e não 4. Não sei se há alguma variância dentro da espécie Mamute (entre machos e fêmeas ou jovens e adultos, por exemplo). Este mede 2,5cm. Como está molhado não se percebe bem, mas tem bastante pelagem. Podem ajudar a identificar? Aqui na zona não temos ouvido falar de ocorrência de vespa asiática ou de outra espécie invasora”, escreveu a leitora à Wilder.

Tratar-se-á de uma vespa Scolia sexmaculata.

Espécie identificada por: Albano Soares, Rede de Estações da BiodiversidadeTagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal.

Segundo Albano Soares, esta é uma “vespa do género Scolia, aparentemente Scolia sexmaculata. É inofensiva”. 

Esta é uma espécie de vespa autóctone de Portugal.

Segundo Albano Soares, é uma vespa polinizadora e que parasita escaravelhos.

Este não é um insecto social, como as abelhas do mel, por exemplo.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.


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Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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