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Vespa-mamute, uma vespa portuguesa que pode ser confundida com a asiática. Foto: Biodasha/Wiki Commons

Que espécie é esta: vespa mamute

30.11.2018

A leitora Adelaide Teixeira fotografou este insecto a 17 de Julho em Rebordosa, Paredes (Porto) e quis saber qual a espécie a que pertence. Albano Soares responde.

 

“Tenho-a visto na semente de alho francês”, contou à Wilder Adelaide Teixeira. “É enorme, nunca tinha visto nenhuma assim.”

A leitora quis ainda saber se seria uma espécie perigosa e se sim, o que deveria fazer.

 

Foto: Adelaide Teixeira

A espécie que observou é uma fêmea da vespa mamute (Megascolia maculata).

Espécie identificada e texto por: Albano Soares, Rede de Estações da Biodiversidade, Tagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal.

É uma das maiores vespas da Europa e muitas vezes pode ser confundida com a Vespa Asiática.

Esta vespa tem o corpo preto brilhante, coberto por uma camada de pêlos. A sua cabeça é amarela no topo e tem 4 zonas amarelas sem pêlos no abdómen.

Os adultos comem pólen e néctar e são parasitas do escaravelho rinoceronte (Oryctes nasicornis).

Picam se molestadas, mas não são nada agressivas. E a picadela não é perigosa, a não ser que sejam alérgicos.

 

[divider type=”thick”]Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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