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Que espécie é esta: vespa da família Ichneumonidae

04.02.2022

A leitora Albertina Afonso fotografou este insecto em Santo António da Charneca, Barreiro, a 31 de Janeiro e quis saber qual a espécie a que pertence. Rui Andrade responde.

“Vivo numa das freguesias do Concelho do Barreiro – Santo António da Charneca – e hoje (dia 31 de Janeiro) pela manhã tinha este inseto numa parede da rua. O que será?”, perguntou a leitora à Wilder.

Trata-se de uma vespa da família Ichneumonidae.

Espécie identificada e texto por: Rui Andrade, dinamizador do grupo Diptera em Portugal no Facebook.

É uma vespa da família Ichneumonidae. O mais provável é que pertença à subfamília Ophioninae, mas não consigo ver bem a nervação das asas, importante para a identificação das subfamílias e géneros.

Em relação à espécie, penso que só seria possível determiná-la estudando o espécime com uma lupa binocular.

A dificuldade em identificar este grupo de vespas deve-se, em parte, ao número muito elevado de espécies (a família Ichneumonidae inclui mais de 6.500 espécies na Europa) e ao desconhecimento que ainda existe acerca das espécies que existem por cá.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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