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jacarandá cheio de flores roxas
Jacarandá (Jacaranda mimosifolia). Foto: Haneesh K.M./Wiki Commons

Que espécie é esta: um jacarandá

05.12.2018

Manuel Maria Neves fotografou uma árvore num espaço público que fica nas áreas da Cova da Piedade e Laranjeiro, no concelho de Almada, a 22 de Novembro, e pediu ajuda para identificar qual é a espécie. O Jardim Botânico da Universidade de Coimbra responde.

 

A árvore em questão é conhecida por jacarandá ou jacarandá-mimoso e tem o nome científico de Jacaranda mimosifolia.

 

folhas e frutos de um jacarandá
Foto: Manuel Maria Neves

 

Espécie identificada por: Jardim Botânico da Universidade de Coimbra (JBUC), que tem a decorrer um projecto de consultas botânicas para o qual poderá enviar todas as perguntas e dúvidas que tiver sobre as plantas ([email protected]).

O jacarandá é uma árvore nativa da América do Sul, presente da Argentina à Bolívia, incluindo algumas regiões do Brasil. Todavia, foi adoptado como árvore ornamental em muitos outros pontos do mundo, incluindo os Estados Unidos, a Austrália, o Sul de África e alguns países da Bacia Mediterrânica. Em Portugal, pode ver-se esta árvore, por exemplo, na cidade de Lisboa.

 

jacarandá cheio de flores roxas
Foto: Haneesh K.M./Wiki Commons

 

A floração do jacarandá acontece entre Abril e Junho e dá-se antes de nascerem as folhas. Os ramos enchem-se de cachos de flores roxas, dando um tom característico à paisagem. Os frutos são duros e castanhos, espalmados, semelhantes a castanholas, e guardam as minúsculas sementes lá dentro, que serão mais tarde transportadas pelo vento.

 

[divider type=”thin”]Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. No caso de plantas, deve enviar fotos de pormenor das folhas, frutos e flores (se houver), se possível também tiradas contra o céu. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Inês Sequeira

Foi com a vontade de decifrar o que me rodeia e de “traduzir” o mundo que me formei como jornalista e que estou, desde 2022, a fazer um mestrado em Comunicação de Ciência pela Universidade Nova. Comecei a trabalhar em 1998 na secção de Economia do jornal Público, onde estive 14 anos. Fui também colaboradora do Jornal de Negócios e da Lusa. Juntamente com a Helena Geraldes e a Joana Bourgard, ajudei em 2015 a fundar a Wilder, onde finalmente me sinto como “peixe na água”. Aqui escrevo sobre plantas, animais, espécies comuns e raras, descobertas científicas, projectos de conservação, políticas ambientais e pessoas apaixonadas por natureza. Aprendo e partilho algo novo todos os dias.

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