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Que espécie é esta: sela de elfo

23.11.2021

A leitora Ana Rasteiro fotografou este fungo a 6 de Dezembro de 2019 em Toxofal de Cima, Lourinhã, e pediu ajuda na identificação. A associação Ecofungos responde.


“Num passeio no jardim encontrei estes cogumelos debaixo de uma tília e fiquei curiosa para saber mais sobre eles”, escreveu a leitora à Wilder.

Trata-se de um sela de elfo (Helvella crispa).

Espécie identificada e texto por: Ecofungos – Associação Micológica.

Helvella crispa pertence ao Filo Ascomycota e caracteriza-se por possuir um pé com o aspeto de uma vela derretida, normalmente com tonalidades brancas a cremes.

Pode ter uma altura de 15cm ou mais e um diâmetro até 5 cm.

O pé apresenta uma forma claviforme (mais estreito junto ao himénio na parte superior e mais largo na base).

O himénio, ou chapéu, tem uma forma de sela de cavalo na maior parte dos casos, de cor creme a castanho escuro, na fase final de maturação.

Cresce isolada ou em grupos.

Julga-se que seja uma espécie micorrízica/simbionte. 


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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