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Que espécie é esta: sardão

02.09.2021

A leitora Fátima Afonso fotografou este réptil a 20 de Julho em Sintra e pediu a identificação da espécie. Luís Ceríaco responde.

“Não sei qual é a espécie. Foi a primeira vez que vi este réptil, em Sintra rural perto de São Julião”, escreveu a leitora à Wilder.

Trata-se de um sardão (Timon lepidus).

Espécie identificada por: Luís Ceríaco, especialista em répteis e investigador do Museu de História Natural e da Ciência da Universidade do Porto.

O sardão observado é um juvenil, disse o investigador Luís Ceríaco.

Este é “o maior e o mais robusto dos lagartos europeus”, segundo o guia Anfíbios e Répteis de Portugal. É verde com pintas escuras e ocelos azuis nos flancos. O ventre é branco ou amarelo.

Está activo da Primavera ao Outono.

Podemos vê-lo de Norte a Sul de Portugal continental mas é mais abundante nas zonas montanhosas e rochosas do Norte do país, segundo o Atlas dos Anfíbios e Répteis de Portugal.

A espécie está em regressão por causa da destruição do habitat, fragmentação do habitat e pela actividade agro-florestal intensiva.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.


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Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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