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Que espécie é esta: sapo-corredor juvenil

20.12.2019

A leitora Catarina Maravalhas encontrou este anfíbio a 18 de Novembro de 2018 em Leça da Palmeira e pediu para saber a que espécie pertence. Rui Rebelo responde.

“Encontrei este pequeno anfíbio em Leça da Palmeira (Matosinhos) a 18 de Novembro de 2018. Estava preso numa garagem, foi devolvido imediatamente à natureza”, contou à Wilder.

Trata-se de um sapo-corredor (Epidalea calamita).

Espécie identificada e texto por: Rui Rebelo, investigador da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

Este é um sapo-corredor (Epidalea calamita) juvenil. Até há pouco tempo o nome científico da espécie era Bufo calamita.

Os sapos vivem em ambientes terrestres (se bem que com alguma humidade), e por isso é frequente encontrá-los longe de água.

Devolvê-los à natureza é muito aconselhado, se possível longe de estradas e nunca dentro de água (alguns são tão maus nadadores que se podem afogar).


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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