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Que espécie é esta: rouxinol-comum

17.04.2020

A leitora Maria José Morgado fotografou esta ave a 13 de Abril em Castelo Branco e quis saber qual a espécie a que pertence. Gonçalo Elias dá-lhe a identificação.

 

 

A espécie que observou é um rouxinol-comum (Luscinia megarhynchos).

Espécie identificada por: Gonçalo Elias, responsável pelo portal Aves de Portugal.

Esta ave identifica-se pela plumagem castanha sem marcas e a cauda ligeiramente arruivada.

Canta de dia e de noite.

Segundo o portal Aves de Portugal, o rouxinol-comum é bastante frequente no nosso país, mas a sua abundância tem variações conforme as regiões. É mais abundante no interior norte e centro, no litoral sul e em certas zonas do Algarve.

Normalmente, esta espécie esconde-se no meio de vegetação densa e raramente pousa à vista.

O rouxinol-comum é estival, fazendo ouvir o seu canto a partir de finais de Março ou princípios de Abril. Em Junho começa a calar-se e em Agosto abala rumo a África.

 

[divider type=”thick”]Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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