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Que espécie é esta: rã-verde-ibérica

27.12.2019

A leitora Isabel Almeida encontrou este anfíbio a 24 de Agosto em Salvaterra de Magos e pediu para saber a que espécie pertence. Rui Rebelo responde.

A rã foi encontrada num num charco/riacho de uma quinta em Salvaterra de Magos, explicou a leitora.

Trata-se de uma rã-verde-ibérica (Pelophylax perezi).

Espécie identificada e texto por: Rui Rebelo, investigador da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

A rã que a leitora encontrou é um adulto.

Esta espécie, até há pouco tempo, tinha como nome científico Rana perezi, e actualmente se chama Pelophylax perezi.

Esta rã tem uma coloração muito variável e pode ser confundida com outras. 

Mas todos os indivíduos têm duas pregas de pele longitudinais que vão desde o olho até à inserção da pata posterior. 

A rã-verde está presente em todo o território português, admitindo-se que seja o anfíbio mais comum em Portugal. Ocorre em toda a Península Ibérica, podendo ser observada pelo menos até ao Sul de França.

Este anfíbio atinge facilmente 7,5 cm, podendo chegar aos 10 cm de comprimento.

Quer ouvir uma rã verde?


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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