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Que espécie é esta: pulgão

09.05.2019

A leitora Rita Nunes encontrou este insecto no concelho de Alcanena, a 26 de Março, e pediu ajuda na identificação. Eva Monteiro responde.

“Encontrei este minúsculo na ameixeira vermelha”, contou à Wilder Rita Nunes.

O registo foi feito em Vila Moreira (concelho Alcanena, distrito de Santarém).

Trata-se de um pulgão, um insecto da Ordem Hemiptera e da família Aphididae, também conhecidos como afídeos.

Espécie identificada e texto por: Eva Monteiro, Rede de Estações da Biodiversidade, Tagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal.

O bicho minúsculo da foto é um pulgão.

Como todos os insetos da ordem Hemiptera têm a boca modificada numa espécie de estilete, ou agulha, com que perfuram os tecidos das plantas para se alimentarem da sua seiva.

Muitos afídeos são pragas agrícolas pois debilitam as plantas e são transmissores de doenças.

São também conhecidos por se reproduzirem por partenogénese em condições favoráveis e por fazerem uma associação simbiótica com formigas, que os protegem em troca de uma substância açucarada que excretam através do último segmento abdominal.

[divider type=”thick”]Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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