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Que espécie é esta: pombo-torcaz

18.08.2021

O leitor Rui Veiga observou esta ave a 7 de Fevereiro em Terrugem, Paço de Arcos, e perguntou se é um pombo-torcaz. Gonçalo Elias responde.

Trata-se, mesmo, de um pombo-torcaz (Columba palumbus).

Espécie identificada por: Gonçalo Elias, responsável pelo portal Aves de Portugal.

A ave que Rui Veiga viu é o maior dos nossos pombos. “O tom cinzento da plumagem, incluindo a parte inferior das asas, e a sua grande dimensão permitem separá-lo dos pombos domésticos”, explica o portal Aves de Portugal

As grandes manchas brancas nas asas e no pescoço, todas visíveis em voo, ajudam a confirmar a identificação desta espécie. “As manchas brancas nas asas são diagnósticas”, disse Gonçalo Elias sobre esta fotografia da espécie.

Segundo aquele portal, esta ave está presente em Portugal durante todo o ano. Ainda assim, é mais numeroso durante a estação fria, “devido à chegada de numerosos indivíduos invernantes, oriundos de diversos países europeus”.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.


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Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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