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Que espécie é esta: pintarroxo

23.03.2020

A leitora Paula Lucas fotografou esta ave a 21 de Março em Cadima (Cantanhede) e quis saber a que espécie pertence. Gonçalo Elias dá-lhe a identificação.

 

“Nunca tinha visto esta espécie por aqui. O que é?”

 

 

Trata-se de um pintarroxo (Linaria cannabina).

Espécie identificada por: Gonçalo Elias, responsável pelo portal Aves de Portugal.

Nesta espécie, os machos são mais fáceis de identificar, com a testa e o peito vermelhos, associados à cabeça acinzentada.

Ainda assim, no Outono e no Inverno os machos ficam mais parecidos com as fêmeas. Nessa época do ano, é mais difícil observar o vermelho, que fica escondido. Os tons vermelhos são bem mais evidentes na época dos ninhos, na Primavera.

Esta ave pode observar-se ao longo do ano todo. Mas no Inverno o número de pintarroxos em Portugal aumenta, devido à chegada de algumas aves migradoras.

É uma espécie “abundante” e “bem distribuída de norte a sul do território, apenas com algumas áreas onde está ausente, como é o caso de algumas zonas do Litoral Centro e do Baixo Alentejo”, descreve o portal Aves de Portugal.

Está associado a “matos de zonas rochosas, campos abertos entrecortados com sebes e montados esparsos, assim como matos e pastagens de altitude e costeiros.”

[divider type=”thick”]Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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