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Que espécie é esta: pica-pau-verde

20.04.2020

O leitor José Alberto Silva Santos fotografou esta ave a 19 de Abril em Vila Nova de Famalicão e quis saber qual a espécie. Gonçalo Elias dá-lhe a identificação.

 

“Podem por favor ajudar a identificar esta ave? Não me lembro de a ter visto nos anos anteriores no pinhal/eucaliptal junto à minha casa”, escreveu o leitor à Wilder.

 

 

 

Trata-se de um pica-pau-verde (Picus sharpei).

Espécie identificada por: Gonçalo Elias, responsável pelo portal Aves de Portugal.

Esta espécie aparece nos guias como Picus viridis mas recentemente as populações ibéricas foram separadas e agora dá pelo nome de Picus sharpei.

É o maior dos nossos pica-paus e também pode ser conhecido como peto-verde ou peto-real, explica o portal Aves de Portugal.

 

Pica-pau-verde. Foto: Luis García/WikiCommons

 

Tem o corpo verde, coroa vermelha e um voo ondulado.

Pode ser visto por todo o território em qualquer zona densamente florestada, especialmente em pinhais. Podemos vê-lo durante todo o ano, dado ser uma espécie residente.

 

[divider type=”thick”]Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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