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Que espécie é esta: pica-pau-malhado-grande

17.08.2020

A leitora Isabel Vaz encontrou estas penas a 12 de Agosto numa caminhada na Serra da Gardunha e pediu ajuda para saber qual a espécie a que pertencem. Gonçalo Elias responde.

“Encontrei estas penas numa caminhada na Serra da Gardunha. Por favor, conseguem identificar a quem pertencem?”, escreveu Isabel Vaz à Wilder.

Tratam-se de penas da asa de um pica-pau-malhado-grande (Dendrocopos major).

Espécie identificada por: Gonçalo Elias, responsável pelo portal Aves de Portugal.

O pica-pau-malhado-grande é uma espécie residente em Portugal e, na maioria dos locais onde ocorre, está presente ao longo de todo o ano, segundo o portal Aves de Portugal.

Pica-pau-malhado-grande. Foto: Kora27/WikiCommons

Esta ave de voo ondulante e chamamento áspero vive em florestas, especialmente em carvalhais, pinhais, sobreirais e azinhais. Geralmente pousa nos troncos das árvores, mas também aprecia velhos postes telefónicos, à beira da estrada, acrescenta o mesmo portal.

Está classificada como espécie com estatuto de conservação Pouco Preocupante em Portugal.

Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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