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Que espécie é esta: percevejo da família Miridae

07.08.2019

O leitor André Torres fotografou este insecto a 21 de Julho no jardim da sua casa em Lisboa e pediu ajuda na identificação da espécie. Eva Monteiro responde.

“Sabem me dizer que insecto é este? Acho que pode ser uma jovem joaninha, mas não estou certo.”

Trata-se de um percevejo (Ordem Hemiptera) adulto da família Miridae.

Espécie identificada e texto por: Eva Monteiro, Rede de Estações da BiodiversidadeTagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal.

Este é um percevejo (Ordem Hemiptera) adulto da família Miridae, um grupo com muitas espécies todas elas semelhantes entre si.

Os percevejos distinguem-se dos coleópteros, Ordem a que pertencem as joaninhas, por terem a boca em forma de agulha – os coleópteros têm mandíbulas – e pelas asas anteriores que são metade duras, mais perto da cabeça, metade membranosas, no ápice.

Nos coleópteros as asas são completamente duras.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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