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Que espécie é esta: percevejo Acrosternum heegeri

17.12.2021

O leitor João Oliveira fotografou este percevejo a 24 de Novembro Fanhões, Loures, e perguntou que espécie é esta. Rui Félix e José Manuel Grosso-Silva respondem.

“Moro na zona de Fanhões, Loures, e tinha este bichinho dentro das minhas calças que estavam estendidas na janela. Podem dizer-me que espécie é e se tem algum tipo de perigo para nós? Deixei-o no jardim nas folhas, obrigado”, escreveu o leitor à Wilder.

Trata-se do percevejo Acrosternum heegeri.

Espécie identificada por: Rui Félix, Rede de Estações da BiodiversidadeTagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal, e por José Manuel Grosso-Silva, responsável pelas colecções entomológicas do Museu de História Natural e da Ciência (Universidade do Porto).

“Trata-se de um Acrosternum heegeri, um pequeno percevejo verde da família Pentatomidae, que não constitui perigo para a nossa saúde”, explicou Rui Félix. 

Hoje conhecem-se mais de 20 espécies de percevejos do género Acrosternum.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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