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Peneireiro-comum. Foto: Zeynel Cebeci/WikiCommons

Que espécie é esta: peneireiro-comum

27.04.2020

A leitora Isabel Gomes fotografou esta ave a 22 de Abril na Portela, perto de Sacavém, e quis saber qual a espécie. Gonçalo Elias dá-lhe a identificação.

 

“Moramos num 12º andar na Urbanização da Portela, perto de Sacavém, e vários pássaros têm pousado no nosso ar condicionado, onde vêm comer grãos de arroz e bocadinhos de pão: pardais, peito-ruivo, rabiruivo, gaivotas. Hoje foi este maravilhoso pássaro, grandinho, que penso ser um peneireiro-comum. Agradecia confirmação ou ajuda na identificação”, escreveu a leitora à Wilder.

 

Foto: Isabel Gomes

 

Trata-se, de facto, de um peneireiro-comum (Falco tinnunculus).

Espécie identificada por: Gonçalo Elias, responsável pelo portal Aves de Portugal.

“Este é um falcão bastante regular em ambientes urbanos, facilmente reconhecível pela sua capacidade de pairar enquanto procura as suas presas”, segundo o portal Aves de Portugal.

É uma espécie residente em Portugal, o que significa que podemos observá-lo durante todo o ano.

É um falcão de tamanho médio. As suas asas são pontiagudas, a cauda comprida e o bico curto e forte, típicos da maioria das espécies deste grupo.

 

[divider type=”thick”]Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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