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Que espécie é esta: pena-rosa

23.11.2020

A leitora Maria da Paz Jesus fotografou esta planta a 19 de Novembro e quer saber qual a espécie. O Jardim Botânico da Universidade de Coimbra responde.

Trata-se de uma tilândsia ou pena-rosa (Wallisia cyanea).

Espécie identificada e texto por:  Jardim Botânico da Universidade de Coimbra (JBUC), que tem a decorrer um projecto de consultas botânicas para o qual poderá enviar todas as perguntas e dúvidas que tiver sobre as plantas ([email protected]).

Trata-se de uma Wallisia cyanea Barfuss & W.Till, pertencente à família Bromeliceae.

É uma planta nativa das florestas tropicais do Equador.

É uma epífita perene que cresce até aos 50 cm de altura.

O epíteto específico latino cyanea significa “azul”, referindo-se ao intenso matiz roxo-violeta das flores.

É frequentemente cultivada como planta de interiores em regiões temperadas, devido à sua baixa manutenção, muitas vezes vendida em conjunto com orquídeas.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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