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Que espécie é esta: pega-rabuda

20.12.2024

A leitora Isabel Cordeiro fotografou esta ave a 10 de Dezembro no caminho entre o castelo de Álcacer a Álcacer do Sal e quis saber a que espécie pertence. Gonçalo Elias responde.

“Encontrei esta ave pousada num poste de madeira no caminho que liga o castelo de Álcacer a Álcacer do Sal. Deixou-se fotografar, apesar da minha proximidade. Este encontro teve lugar a 10 de Dezembro 2024. Podem ajudar a identificar este simpático passaroco?”, perguntou a leitora à Wilder.

Trata-se de uma pega-rabuda (Pica pica).

Espécie identificada por: Gonçalo Elias, responsável pelo portal Aves de Portugal.

“A plumagem preta e branca e a longa cauda fazem da pega-rabuda uma das aves mais fáceis de identificar”, segundo o portal Aves de Portugal. Ainda assim, esta ave em concreto falta-lhe a cauda e, por isso, tem um aspecto mais “estranho”.

“Quando a ave é vista de perto e em boas condições de luz, são visíveis alguns reflexos azuis, verdes e avermelhados. O “tchak-tchak-tchak” característico também denuncia a sua presença.”

A pega-rabuda distribui-se pela maior parte do território nacional, embora seja muito escassa no sul.

É uma ave residente que não efectua movimentos muito amplos. 


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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