O leitor António Braga fotografou este animal na cidade da Senhora da Hora, Matosinhos (Porto) e pediu ajuda na identificação. O investigador Luís Ceríaco responde.
Trata-se de uma osga-comum, também conhecida por osga-moura, que tem o nome científico de Tarentola mauritanica.
Espécie identificada por: Luís Ceríaco, especialista em répteis e investigador do Museu de História Natural e da Ciência da Universidade do Porto.
A osga-comum é uma espécie que se pode encontrar na Europa, mais especificamente na Bacia do Mediterrâneo e nalgumas zonas costeiras, e no Norte de África.
Em Portugal, está espalhada praticamente por todo o território continental – em especial no Algarve, junto à fronteira com Espanha, e ainda na área de Lisboa e na Península de Setúbal, detalha o Atlas dos Anfíbios e Répteis de Portugal. Também se encontra na Madeira, onde foi introduzida.
Este pequeno réptil pode ser encontrado em rochas, muros e locais pedregosos ou troncos de árvores, mas também é frequente junto a habitações.
Apesar das tradições populares que afirmam tratar-se de um animal venenoso, isso não é verdade. Bem pelo contrário, pois estes animais são benéficos em ambientes fechados, pois alimentam-se de insectos.
A União Internacional para a Conservação da Natureza classifica esta espécie como Pouco Preocupante no que respeita à sua conservação. No entanto, considera que pode estar ameaçada no Egipto, onde osgas têm sido capturadas para serem vendidas para outros países como animais de estimação.
[divider type=”thick”]Agora é a sua vez.
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