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Orquídea Serapias strictiflora. Foto: Catarina Carvalho

Que espécie é esta: orquídea Serapias strictiflora

13.05.2020

A leitora Catarina Carvalho fotografou várias orquídeas durante um passeio na Serra do Mendro (Vidigueira) e pediu ajuda na identificação. O Jardim Botânico da Universidade de Coimbra responde.

 

Esta flor, fotografada a 13 de Abril, foi uma das orquídeas selvagens observadas “em grande número num planalto encharcado”, explicou a leitora, na mensagem enviada à Wilder.

Trata-se da espécie Serapias strictiflora, da família Orchidaceae, e que não tem atribuído um nome comum em especifico.

 

Foto: Catarina Carvalho

 

Espécie identificada por: Filipe Covelo, colaborador do Jardim Botânico e do Herbário da Universidade de Coimbra (UC), no âmbito do projecto PRISC (Portuguese Research Infrastructure of Scientific Collections). O Jardim Botânico da UC tem a decorrer um projecto de consultas botânicas para o qual pode enviar as perguntas e dúvidas que tiver sobre plantas ([email protected]).

É uma orquídea terrestre com floração primaveril, destacando-se pelo labelo castanho-purpúreo.

É nativa do Sudoeste da Península Ibérica e do Noroeste de África, onde pode ser encontrada de Marrocos até à Argélia. Em Portugal, esta orquídea ocorre a sul do Rio Mondego, em espaços abertos e com pouca vegetação.

Esta espécie tem a particularidade de ter sido descrita a partir de exemplares colhidos em Portugal “entre Bellas e Caneças”, pelo botânico austríaco Friedrich Welwitsch.

 

[divider type=”thin”]Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Inês Sequeira

Foi com a vontade de decifrar o que me rodeia e de “traduzir” o mundo que me formei como jornalista e que estou, desde 2022, a fazer um mestrado em Comunicação de Ciência pela Universidade Nova. Comecei a trabalhar em 1998 na secção de Economia do jornal Público, onde estive 14 anos. Fui também colaboradora do Jornal de Negócios e da Lusa. Juntamente com a Helena Geraldes e a Joana Bourgard, ajudei em 2015 a fundar a Wilder, onde finalmente me sinto como “peixe na água”. Aqui escrevo sobre plantas, animais, espécies comuns e raras, descobertas científicas, projectos de conservação, políticas ambientais e pessoas apaixonadas por natureza. Aprendo e partilho algo novo todos os dias.

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