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Que espécie é esta: ninfa de esperança

09.06.2022

O leitor Carlos Pereira fotografou este insecto a 7 de Junho em Candemil, Amarante, e quis saber qual a espécie a que pertence. Eva Monteiro responde.

“Por favor peço ajuda na identificação. As fotos foram obtidas nas margens do rio Marão, em Candemil, Amarante”, escreveu o leitor à Wilder.

Trata-se de uma esperança (Tettigonia viridissima).

Espécie identificada e texto por: Eva Monteiro, Rede de Estações da BiodiversidadeTagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal.

“É uma ninfa de Tettigonia viridissima, bem gira!”, respondeu Eva Monteiro.

Nos adultos, as fêmeas são maiores do que os machos. As fêmeas podem chegar até aos 42 milímetros e os machos até 36 milímetros.

Estes são insectos quase todos verdes, à excepção de uma faixa acastanhada no topo do dorso, e têm antenas finas e muito compridas (ao passo que os gafanhotos têm antenas curtas).

As esperanças são carnívoras – alimentam-se de moscas, lagartas e larvas – e vivem em árvores e arbustos, estando activas tanto de dia como de noite.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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