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Que espécie é esta: mosca-das-pedras

08.08.2018

O leitor Fernando Delgado fotografou este insecto a 17 de Junho na Fonte Filipe, em Loulé, e quis saber qual a espécie a que pertence. Eva Monteiro dá-lhe a identificação.

“Encontrei esta espécie de insecto na Fonte Filipe – Loulé e não faço ideia da espécie a que pertence”, contou à Wilder Fernando Delgado.

 

O insecto que observou pertence à espécie mosca-das-pedras (Hemimelaena flaviventris).

Espécie identificada por: Eva Monteiro, Rede de Estações da Biodiversidade, Tagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal.

Este é um insecto da Ordem Plecoptera. Os insectos desta Ordem são conhecidos comummente como moscas-das-pedras e as suas larvas aquáticas são usadas como isco pelos pescadores.

Segundo este estudo científico, podemos observar esta espécie em voo entre Maio e Junho. A mosca-das-pedras ocorre na Península Ibérica e no Norte de África.

 

[divider type=”thick”]Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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