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Que espécie é esta: mimosa

16.06.2021

O leitor Luís Pimenta fotografou esta árvore a 10 de Junho em Alcácer do Sal e gostava de saber qual a espécie. O Jardim Botânico de Coimbra responde.

“Agradeço a vossa ajuda para a identificação desta árvore. As fotos foram tiradas a 10 de junho de 2021 junto e na ribeira de Santa Catarina em Alcácer do Sal. Existem em elevado número nesta área e principalmente mais perto da Barragem do Pego onde a ribeira começa”, escreveu o leitor à Wilder. 

 

Trata-se da espécie mimosa (Acacia dealbata).

Espécie identificada por: Marcelo Dias Machado Vianna Filho, do Jardim Botânico da Universidade de Coimbra (JBUC), que tem a decorrer um projeto de consultas botânicas para o qual poderá enviar todas as perguntas e dúvidas que tiver sobre as plantas ([email protected]).

A Acacia dealbata, pertencente à família Fabaceae, “é uma das espécies mais invasoras de Portugal, por isso o seu elevado número de indivíduos no local”, explicou o especialista.

É uma espécie invasora, listada no Decreto-Lei nº 92/2019, de 10 julho, nativa do Sudeste da Austrália e Tasmânia.

Começou por ser cultivada para fixar os solos e como espécie florestal mas hoje é uma das mais conhecidas espécies de acácia no país. Está presente em todas as regiões de Portugal Continental e na ilha da Madeira.

Mede até 15 metros e tem folhas perenes e verdes-acinzentadas e flores amarelo-vivas.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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