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Que espécie é esta: margarida

10.11.2020

A leitora Raille Monize quer saber qual a espécie desta planta que observou a 26 de Setembro no estado brasileiro da Bahia. O Jardim Botânico da Universidade de Coimbra responde.

Raive Monize contou à Wilder que estas flores nasceram no quintal da sua avó. “Ela achou bonitinhas e me deu algumas mudinhas. Porém sou muito curiosa em relação a esse tipo de assunto, é como se eu estivesse abrigando uma pessoa sem conhecer ela direito.”

Trata-se de uma margarida (Família Compositae).

Espécie identificada e texto por:  Jardim Botânico da Universidade de Coimbra (JBUC), que tem a decorrer um projecto de consultas botânicas para o qual poderá enviar todas as perguntas e dúvidas que tiver sobre as plantas ([email protected]).

Trata-se de uma margarida.

Pertencente à família Asteraceae, a espécie em questão precisa ser avaliada em mãos por um botânico para determinação da espécie.

Também conhecidas por Compositae ou compostas, é uma das famílias com maior número de espécies entre as Angiospermas.

A identificação ou determinação de uma amostra botânica é a atividade básica do herbário e um dos principais objetivos da Botânica Sistemática. Para tal, são utilizadas bibliografias especializadas ,chaves taxonómicas e microscópios estereoscópicos, denominados lupas.

Os botânicos, para identificação dos materiais, observam detalhes da morfologia floral, pilosidade, nervuras, entre outros aspetos. Os herbários são os laboratórios que recebem, como doação, os materiais botânicos, devidamente desidratados e com dados anotados em etiquetas, para fim de registo e identificação. Vale a pena consultar qual o mais próximo de sua cidade.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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