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Que espécie é esta: louva-a-deus-anão-europeu

15.04.2020

O leitor Paulo Santos fotografou este louva-a-deus em Abril de 2011 no concelho de Coruche e quis saber qual a espécie a que pertence. Andreia Penado e Ricardo Ramirez respondem.

 

“Gostaria que me indicassem que espécie será este inseto. Foi fotografado já há uns bons anos (Abril 2011) no meu terreno em Foros da Branca, concelho de Coruche. Pela aparência parece ser da família dos Louva-a-deus. Estarei certo?”, escreveu o leitor à Wilder.

 

 

 

Trata-se de um louva-a-deus-anão-europeu (Ameles spallanzania).

Espécie identificada e texto por: Andreia Penado e Ricardo Ramirez, responsáveis pela avaliação dos louva-a-deus no projecto do Livro Vermelho dos Invertebrados de Portugal.

O exemplar que está na foto é uma fêmea de Ameles spallanzania.

Esta é uma espécie comum e os adultos estão ativos no verão e no outono.

Tem pequenas dimensões (18-40mm).

Os machos são, geralmente, maiores que as fêmeas, mas distinguem-se preferencialmente pelo abdómen menos robusto e asas compridas (fêmeas com asas tipicamente reduzidas não conseguem voar e abdómen arqueado).

Os olhos nesta espécie são tipicamente ovóides com uma espinha apical, que se observa bem na fotografia de Paulo Santos.

 

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Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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