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Que espécie é esta: Limantria

12.11.2021

A leitora Carla Silva quis saber qual é esta espécie encontrada no pátio de um jardim de infância em Odivelas a 8 de Junho. Eduardo Marabuto responde.

“Gostaria de pedir a vossa ajuda na identificação de uma lagarta que foi encontrada no pátio do Jardim de Infância da Azenha, na localidade de Ramada, concelho de Odivelas, distrito de Lisboa”, escreveu a leitora à Wilder.

Trata-se da lagarta da borboleta Limantria (Lymantria dispar), família Erebidae.

Espécie identificada por: Eduardo Marabuto, entomólogo.

As fêmeas desta espécie têm asas cor de palha finamente listradas e os machos têm asas castanhas.

Foto: Jerzy Strzelecki/WikiCommons

Esta espécie, autóctone da Europa, ocorre também em África, na Ásia, na América do Norte e na América do Sul. Foi introduzida acidentalmente na América em 1869.

Pode ser considerada uma praga, já que as lagartas se alimentam de uma variedade de árvores, provocando a queda das folhas.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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