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Que espécie é esta: libelóide Libelloides ictericus

12.11.2021

A leitora Elisabete Afonso fotografou este insecto a 2 de Junho numa aldeia do Baixo Alentejo e quis saber qual a espécie a que pertence. Albano Soares responde.

“Envio foto tirada numa aldeia no baixo Alentejo, enquanto as andorinhas alimentavam seus filhotes no ninho com este insecto, mas nenhum dos filhotes o conseguiu segurar. Que espécie é este insecto?”, perguntou a leitora à Wilder.

Trata-se de um libelóide da espécie Libelloides ictericus.

Espécie identificada por: Albano Soares, Rede de Estações da BiodiversidadeTagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal.

“Apesar do nome, não é uma libélula, é um Neuroptera. Os Neuroptera separam-se das libélulas pelo tamanho das antenas que são muito maiores”, explicou Albano Soares.

“Larvas e adultos são predadores mas, ao contrário das libélulas, não estão ligados a corpos aquáticos, as larvas vivem no solo.” 


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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