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Que espécie é esta: lesma Lehmannia valentiana

05.02.2019

O leitor José Seixas fotografou esta lesma em Viana do Castelo a 26 de Janeiro e quis saber qual a espécie a que pertence. Teresa Rodrigues Lopez responde.

 

“Esta lesma, de tão pequena que era, chamou-me a atenção. Não media mais de dois centímetros. Fotografei-a em Viana do Castelo e gostaria de saber a espécie”, contou José Seixas à Wilder.

 

 

A espécie que observou é uma lesma Lehmannia valentiana.

Espécie identificada por: Teresa Rodrigues Lopez, Universidade de Santiago de Compostela (Espanha), contactada com a ajuda do CIBIO-InBIO (Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos).

Esta é uma lesma que vive em vários tipos de habitats (até aos 200 metros de altitude), incluindo os dominados pelas actividades humanas, como os jardins e as quintas agrícolas.

É nativa da Península Ibérica e França.

A União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN) atribuiu-lhe o estatuto de conservação de Pouco Preocupante.

 

[divider type=”thick”]Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

 

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Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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