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Que espécie é esta: lesma-amarela

18.04.2022

O leitor Carlos Edgar fotografou esta lesma em Santa Comba Dão a 12 de Abril e pediu para saber qual a espécie. Teresa Rodrigues Lopez responde.

“Na visita noturna mais recente ao meu jardim fotografei esta lesma. Podem ajudar-me a identificar que lesma é? Tenho identificado a presença de lesmas amarelas, pretas, branca e leopardo”, escreveu o leitor à Wilder.

Trata-se de uma lesma-amarela (Limax flavus).

Espécie identificada por: Teresa Rodrigues Lopez, Universidade de Santiago de Compostela (Espanha).

Esta é uma lesma da família Limacidae que se alimenta de fungos e matéria em decomposição. Pode chegar aos 10 centímetros de comprimento.

Tal como a maioria das lesmas terrestres, usa dois pares de tentáculos na cabeça para sentir o seu ambiente: a luz e o odor. Estes pares de tentáculos retraem-se e esticam-se para evitar perigos e, se se perderem por acidente ou predação podem voltar a crescer.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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