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Que espécie é esta: lagarta da borboleta-caveira

02.06.2022

O leitor Manuel Romeiro fotografou esta lagarta em Dezembro de 2021 na Serra de Sintra e quer saber que espécie é. Eduardo Marabuto responde.

“Aceitando a vossa sugestão, anexo foto de insecto (não sei se ainda em fase larvar) encontrado em Dezembro passado, dia de chuvisco, no meio de uma rua particular de terra batida, Serra de Sintra, lugar do Penedo, Colares”, escreveu o leitor à Wilder.

Trata-se de uma lagarta da borboleta-caveira (Acherontia atropos).

Espécie identificada por: Eduardo Marabuto, entomólogo.

“Trata-se de uma lagarta de uma das maiores borboletas da nossa fauna, uma Acherontia atropos. Em Portugal as lagartas alimentam-se fundamentalmente de solanaceas (batateira, erva moura, etc) e de oleaceas, particularmente de oliveira”, explicou Eduardo Marabuto.

Esta grande e bonita borboleta noturna pertence à família Sphingidae.

Ficou célebre por dar capa a um filme de Hollywood.

Adulto de borboleta-caveira (Acherontia atropos). Foto: WikiCommons

O nome comum vem da marca no tórax dos adultos que lembra uma caveira.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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