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Que espécie é esta: lagarta da borboleta Calliteara pudibunda

22.10.2021

A leitora Manuela Martins gostava de saber que espécie é esta que os meninos do JIARV, jardim de infância em Vila Real, viram no recreio a 21 de Outubro. Eduardo Marabuto responde.

“Que lagarta é esta que apareceu no recreio do nosso jardim de infância? Temos duas árvores plátanos e ela veio visitar-nos dia 21/10/2021 pelas 24h em Vila Real. O que é que ela come?”, perguntou a leitora à Wilder.

Trata-se da lagarta da borboleta Calliteara pudibunda. 

Espécie identificada por: Eduardo Marabuto, entomólogo.

Esta é uma espécie que pertence à família Erebidae. Ocorre na Europa e também na China e Vietname.

Foi descrita para a Ciência em 1758 por Carl Linnaeus.

Os adultos, que voam entre Abril e Junho, têm uma envergadura de asa entre os 40 e os 60 milímetros. Estes são, normalmente, em tons creme com manchas castanhas.

Adulto de Calliteara pudibunda. Foto: Aleksandrs Balodis/Wikicommons

As lagartas, em tons de amarelo-limão – mas também podem ser violetas, cinzentas ou amarelo-acastanhado -, alimentam-se de folhas de carvalhos, salgueiros e de espécies Crataegus.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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