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Que espécie é esta: lagarta da borboleta-branca-grande-da-couve

26.04.2021

A leitora Ana Cardoso fotografou esta lagarta a 25 de Abril em Igreja Nova, Mafra, e quis saber qual a espécie a que pertence. Albano Soares responde.

“Descobri há pouco esta beldade no meu quintal. Podem ajudar-me a descobrir que espécie é?”, escreveu a leitora à Wilder.

Trata-se da borboleta-branca-grande-da-couve (Pieris brassicae).

Espécie identificada por: Albano Soares, Rede de Estações da BiodiversidadeTagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal.

Com as suas asas esbranquiçadas com pequenas pintinhas pretas, a borboleta-da-couve pode ver-se todo o ano.

As lagartas desta espécie alimentam-se, tal como o nome indica, de couves e nabos, e por isso são mais fáceis de encontrar nas hortas.

Muitas vezes são consideradas uma praga nas hortas. As borboletas põem os ovos em grande número e nos primeiros estádios de desenvolvimento das lagartas elas alimentam-se todas juntas fazendo visíveis estragos.

Mas quando adulta, esta borboleta pode ver-se em prados floridos, terrenos abertos e em jardins.

Foto: Andreas Eichler/Wiki Commons

Está espalhada por todo o território português e por muitos países europeus, tal como no Norte de África e na Ásia.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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