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Que espécie é esta: juvenil de bicho-pau

24.03.2022

A leitora Sara Santos fotografou este insecto a 22 de Março em Leiria e quis saber qual a espécie a que pertence. José Manuel Grosso-Silva responde.

“Podem ajudar-me a identificar este animal? Será um louva a deus?”, perguntou a leitora à Wilder.

Trata-se de um bicho-pau.

Espécie identificada por: José Manuel Grosso-Silva, responsável pelas colecções entomológicas do Museu de História Natural e da Ciência (Universidade do Porto).

“É um bicho-pau e, embora não se consiga ver bem porque é um juvenil, creio que será uma das espécies nativas. Não dá para dizer qual, mas parece-me que se pode excluir o bicho-pau-indiano, Carausius morosus“, explicou José Manuel Grosso-Silva.

Bicho-pau é o nome comum dado aos insectos da ordem Phasmida e estima-se que existam em todo o mundo mais de 2.800 espécies. Em Portugal existem, por exemplo, as espécies Clonopsis gallica e Leptynia attenuata.

São animais que mimetizam pedaços de madeira ou pauzinhos.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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