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Que espécie é esta: insectos da superfamília Lygaeoidea

23.10.2020

A leitora Maria Helena Acuña Zampelli fotografou estes insectos a 21 de Outubro em Itupeva, São Paulo (Brasil) e pediu para saber a espécie. Talita Roell responde.

“Reparei que esses insetos saiem do gramado e sobem na calçadinha da casa e ficam andando nela. São centenas delas. Ainda bem que não entram dentro de casa mas estou preocupada. Percebi também que ao entardecer eles somem”, escreveu a leitora à Wilder.

Tratam-se de insectos da superfamília Lygaeoidea

Espécie identificada e texto por: Talita Roell, Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo

Estes insetos pertencem à ordem Hemiptera, superfamília Lygaeoidea. Porém são imaturos, isto é, estão em desenvolvimento (ainda não são adultos), por isso é difícil de identificar a nível específico.

Isto porque ainda não estão formadas todas as estruturas, como as asas, por exemplo.

Termino dizendo que estes insetos são inofensivos.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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