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Que espécie é esta: guincho-comum

30.11.2021

O leitor Luiz Francisco fotografou esta ave em Lisboa, no rio Tejo, a 1 de Novembro e pediu ajuda na identificação. Gonçalo Elias responde.

Trata-se de um guincho-comum (Chroicocephalus ridibundus).

Espécie identificada por: Gonçalo Elias, responsável pelo portal Aves de Portugal.

Esta é uma gaivota relativamente pequena e muito abundante em Portugal.

A partir de Fevereiro ou Março, o guincho-comum torna-se mais atraente, quando os adultos vestem o seu capuz cor de chocolate, descreve o portal Aves de Portugal. É a sua plumagem nupcial.

“Pode formar bandos de centenas ou mesmo milhares de indivíduos e mistura-se frequentemente com outras espécies de gaivotas.”

“O guincho-comum ocorre em Portugal principalmente como invernante e pode ser observado sobretudo de Julho a Março (…). Como nidificante é claramente raro, havendo registos isolados de nidificação nos estuários do Mondego e do Sado.” 


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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