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Que espécie é esta: grilo-bimaculado

12.11.2021

O leitor Rodrigo Grilo encontrou este grilo em Rebelva, Cascais, a 27 de Outubro e pediu ajuda na identificação. José Manuel Grosso-Silva responde.

“Fomos surpreendidos e acordados pelo cantar altíssimo de um grilo na nossa casa na Rebelva, S. Domingos de Rana (Concelho de Cascais). Penso que se trate de um grilo-bimaculado (Gryllus bimaculatus). Será possível nesta época do ano?”, perguntou o leitor à Wilder.

Sim, é um macho de grilo-campestre-mediterrânico ou grilo-bimaculado (Gryllus bimaculatus).

Espécie identificada por: José Manuel Grosso-Silva, responsável pelas colecções entomológicas do Museu de História Natural e da Ciência (Universidade do Porto).

“Parece um pouco tarde para um grilo em atividade, mas há alguma variação entre indivíduos e, principalmente, de ano para ano de acordo com as condições climáticas, sem querer dizer que se deve a alterações climáticas ou aquecimento global”, explicou José Manuel Grosso-Silva.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.

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